Jesus não pode ser o Messias, pois declarou que todos os alimentos eram puros, quando a Lei diz diferente. Isso vemos: "Assim ele declarava puros todos os alimentos” (Mc 7,14.19). Isso mostra que Jesus jamais foi um judeu fiel e que agia contra a Lei.
II. Jesus nunca ensinou, enquanto estava na terra, aos apóstolos, guardarem abstenção da alimentação Kasher (apropriada). O seu comentário sobre os alimentos referiam-se à pureza que a sua Vida Terrestre trouxe ao mundo como também o seu processo sacrifical trazendo a pureza a tudo diante de Deus. Como prova disso, vemos a toalha que Pedro viu e a resposta enérgica do mesmo apóstolo á visão:
11. Viu o céu aberto e descer uma coisa parecida com uma grande toalha que baixava do céu à terra, segura pelas quatro pontas. 12. Nela havia de todos os quadrúpedes, dos répteis da terra e das aves do céu. 13. Uma voz lhe falou: Levanta-te, Pedro! Mata e come. 14. Disse Pedro: De modo algum, Senhor, porque NUNCA comi coisa alguma profana e impura. 15. Esta voz lhe falou pela segunda vez: O que Deus purificou não chames tu de impuro. (At 10)
OUTRA REGIÃO:
"Jesus então dirigiu-se às multidões e aos seus discípulos: Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Portanto, fazei e OBSERVAI TUDO QUANTO VOS DISSEREM" (Mt 23, 1.2)
Daí vemos claramente que Jesus nunca ensinou aos apóstolos irem contra a lei de Moisés e tanto Ele como seu colégio eram judeus fidelíssimos. Podemos atentar também que ele não disse: observai tudo MENOS a Lei para os alimentos. O que quis dizer então?
III . O que precisamos para entender tal trecho é entrar no contexto da Lei sobre os alimentos. Muitos pensam que a abstenção de certos alimentos em Israel devia-se somente à preservação de certas doenças, como aquelas que vêm dos suínos e etc. Na verdade não era isso... tanto que os camarões estão na lista dos alimentos que não podem ser comidos , e no entanto os camarões não transmitem doenças graves a não ser para os que têm alergias graves à substância. Certamente não era todo o Israel que tinha isso ou ninguém. O contexto para os Kasherot envolve algo muito mais profundo...mas o que?
O CARÁTER NATURAL DO ANIMAL!
O CARÁTER NATURAL DO ANIMAL!
Ora, não é o solo que se encarrega de acabar o que a Morte começa: a corrupção?
Temos como exemplo um dos símbolos principais do Judaísmo: a árvore. Além de significados esplêndidos como a humildade e também o homem enraizado na fé de Deus, ela pode ter uma conotação de vida vencendo a Morte. Por que? Porque do lugar onde a Morte termina, a planta surge cheia de vida, vigorosa, forte...logo, é sinal da Morte sendo vencida!
Vejamos então:
a) A ruminação é um processo que inclui etapas para degradar celulose e hemicelulose, amido, proteínas- não entraremos em pormenores aqui, pois é um blog religioso- envolvendo muita movimentação de bolo alimentar para as reações serem bem feitas. É um trabalho orgânico que parece mais um "aprimoramento purificador" (apesar de não ser, pois cientificamente o propósito é o maior aproveitamento de nutrientes e digestão de alimentos fibrosos e grosseiros). Mas mesmo nessa visão científica, a visão espiritual que isto nos dá é como que uma tendência maior de querer a vida pelos alimentos ingeridos devido a esse "cozinhar" no vai e vem do alimentos. Querer a vida porque quanto mais nutrientes aproveitados, mais processos vitais são garantidos. Então, para Deus isso era uma figura (não que ele não conhecesse sua criação) da comunhão com a vida e não com a corrupção, pois além dessa atitude, a vida vinha do vegetal, o qual, do solo de onde se dá a corrupção, a vida (do vegetal) surge nele. O porco não tem esse processo, logo não há essa comunhão de cunho espiritual nele.
b) O que agrava mais ainda o caráter do porco é o fato do chafúrdio! O porco: é um ser que, quando morre, mistura-se à terra. Não se enterra o porco para fazer nascer um pé de suínos vivos. Jamais. Não que Deus fosse vencido por esse caráter, mas como dele não vem a deformação (a imperfeição), o "desejo" natural do porco unir-se à terra era repugnante à Natureza Divina, logo a impureza consistia em comungar com a corrupção. Então, o israelita que comia os alimentos com tal caráter tinha como que uma comunhão com a corrupção.Com o Messias, nenhuma corrupção tem lugar mais no mundo:
http://franciscorenalvo.blogspot.com/2012/02/o-messias-tinha-que-ser-divino-e.html
Jesus, de qualquer forma, ao dizer, na sua época, que o impuro é o que está no homem, não o que entra nele, tinha toda a razão ao falar que todos os alimentos eram puros, e eram, porque só o fato de nascer (como homem) ou mover um prego no seu ofício de carpinteiro pagariam uma dívida sem fim, purificando o mundo. Mas como Deus é Perfeição, foi até o fim com o seu Cordeiro, entregando-o á Morte e dessa mesma forma, O Messias teria que ser um judeu fiel, para ser o cumprimento perfeito da torah (Lei), como mostramos.
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